Apesar dos avanços da sociedade, o envelhecimento ainda é frequentemente visto como algo negativo, cercado por estereótipos que prejudicam não apenas as pessoas mais velhas, mas também a visão coletiva sobre essa fase da vida. O etarismo é uma realidade que continua a impactar milhões de pessoas de forma direta ou indireta.
Seja através de piadas aparentemente inofensivas ou preconceitos mais estruturais, como a exclusão do mercado de trabalho, o etarismo reforça ideias ultrapassadas sobre o que significa envelhecer.
O que é etarismo?
Etarismo é a prática de discriminar ou marginalizar alguém com base em sua idade. Ele pode se manifestar de diferentes formas: piadas depreciativas, exclusão social, barreiras no mercado de trabalho ou até mesmo em relações familiares.
Embora qualquer faixa etária possa ser alvo de discriminação, o preconceito relacionado à idade muitas vezes é direcionado às pessoas mais velhas, reforçando estereótipos como a ideia de que envelhecer é sinônimo de inutilidade ou decadência.
Como o etarismo afeta a saúde mental?
A discriminação por idade cria um ambiente onde as pessoas mais velhas podem se sentir desvalorizadas e invisíveis. Essa realidade tem impactos profundos na saúde mental como:
- Baixa autoestima: ser constantemente exposto a mensagens negativas sobre envelhecer pode levar à percepção de que sua presença ou opinião é irrelevante.
- Isolamento social: a ideia de que pessoas mais velhas não são “interessantes” contribui para o afastamento em relações interpessoais, aumentando o risco de solidão.
- Desenvolvimento de transtornos mentais: o etarismo está associado a taxas mais altas de depressão e ansiedade, já que ele reforça sentimentos de inferioridade e falta de pertencimento.
Etarismo no mercado de trabalho
Pessoas mais velhas enfrentam grandes desafios no mercado de trabalho. Apesar de sua vasta experiência e conhecimento, são frequentemente vistas como desatualizadas ou menos capazes e isso acaba:
- Diminuindo as oportunidades de emprego, reforçando a exclusão.
- Afetando a autoestima, ao transmitir a ideia de que não são mais úteis ou relevantes.
Além das barreiras no mercado de trabalho, a sociedade impõe padrões rígidos sobre como pessoas mais velhas devem se comportar, vestir ou viver. Isso contribui para uma visão limitada e negativa sobre a longevidade, ignorando o potencial dessa fase da vida.
Se sentir valorizado e respeitado é fundamental para o bem-estar emocional. Por isso, enfrentar o etarismo e promover uma visão positiva do envelhecimento pode melhorar a qualidade de vida e reduzir os riscos de depressão e ansiedade de toda uma população.
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